A Lime está a chegar a Portugal. Esta empresa, fundada no início de 2017, já se encontrava a operar em várias regiões dos Estados Unidos da América e permite alugar uma trotinete elétrica através de uma app, muito à semelhança do que a E-cooltra faz com as scooters. Outra empresa conhecida por prestar um serviço semelhante é a Bird que, juntamente com a Lime, já viu algumas cidades, como Los Angeles, regularem a sua atividade devido à proliferação destas trotinetes nos passeios. Isto porque parte do conceito de utilização é o cliente poder deixar a trotinete onde quiser e o sucesso foi tanto que deu origem a um fenómeno curioso: a acumulação massiva de trotinetes em alguns locais da cidade. Imagine, por exemplo, a quantidade de trotinetes que poderiam ser deixadas à porta de grandes eventos como concertos ou jogos de futebol. Por cá, antes de entupirem os nossos passeios, estas trotinetes ainda terão que superar o teste de sobrevivência aos belos e sinuosos caminhos da calçada portuguesa.
Se a ideia de andar de trotinete não o seduz, pode sempre recorrer aos serviços de bicicletas partilhadas. Existem vários pelo país com diferentes características, um deles é o U-Bike. Trata-se de um projeto que visa promover a adoção de hábitos de mobilidade saudáveis e sustentáveis no ensino superior. O objetivo é pôr a comunidade académica a pedalar e, segundo a informação disponível no site www.u-bike.pt, já aderiram ao projeto quinze instituições de Ensino Superior. Provavelmente, só a ideia de ir para as aulas de bicicleta já o deixa a suar. Mas não desanime, pode contar com uma ajuda elétrica para as subidas mais difíceis. Que o digam os utilizadores das Universidades da Beira Interior e de Trás-os-Montes e Alto Douro que, apesar do declive, também aderiram ao projeto.
O setor dos transportes continua a apostar na criação de veículos autónomos. Empresas como a Uber, Waymo ou Navya são apenas algumas das que mais se têm destacado na corrida à mobilidade autónoma. O Navya Arma é um autocarro 100 % elétrico com capacidade para 14 pessoas e que já foi operado pela Transdev para fazer viagens auto- -pilotadas em Lisboa. Serão estas tecnologias suficientes para iniciar o movimento disruptivo de abandono do carro pessoal?
Chegado ao destino, é provável que precise de um sítio para ficar. Todos os que já fizeram reservas através de plataformas como o booking, trivago ou agoda, sabem que os preços dos hotéis oscilam frequentemente e que, por vezes, existem oportunidades de última hora que permitem reservar o mesmo hotel a um preço mais baixo. Isso pode ser especialmente desagradável quando a sua reserva já tinha sido feita por um preço mais elevado. Para evitar ficar refém do preço mais alto pode usar a plataforma Pruvo que lhe permite remarcar o mesmo hotel sempre que o preço baixar. Para isso só tem que ir a www.pruvo.net e inserir a sua reserva. Se o preço do alojamento baixar, será avisado. Boas viagens!